A única característica da aprendizagem ativa é que o protagonismo da aprendizagem está nas mãos do aprendiz. É ele quem toma a iniciativa e a sua continuidade para o processo de aprender. É exatamente o oposto do que se chamou, por oposição simples, de aprendizagem passiva, em que o aluno apenas é o receptáculo do conhecimento transmitido.
Tem sido comum notar que muitos autores confundem a aprendizagem ou experiência colaborativa. Na verdade, nem toda aprendizagem ativa é colaborativa - nada impede que a estratégia didática permita que aluno seja protagonista do seu processo de aprendizagem de maneira isolada. O que determina ser a aprendizagem ativa é exclusivamente a atitude do aluno permitida pela forma que a didática está sendo executada.
Um exemplo antigo, mas que permanecerá em uso durante muito tempo, é o chamado Minute Paper, em que o professor em uma aula tradicional pede aos alunos arranquem uma folha de papel e pede que escrevam uma pergunta sobre a matéria e se compromete a responder na aula seguinte. É uma experiência vivencial individual e não colaborativa. Não há como negar que essa estratégia oferece ao professor a possibilidade de ter um feedback sobre a aula que acabou de dar, inclusive como já foi feito em aulas de física. Na sua forma mais pura e comum já é considerada como uma técnica de bom impacto e que promove o desenvolvimento de raciocínio de nível superior do aluno. E, há várias maneiras de aplicar a estratégia de Minute Paper.
Por outro lado, não há diferencial, também, se a forma como está sendo usada qualquer estratégia didática é presencial, híbrida ou a distância - isso é só um diferencial que não afeta a questão sobre se é ou não uma aprendizagem ativa ou passiva. Mas, no início do ensino a distância baseado em internet, as aulas eram essencialmente expositivas e levou um bom tempo até que se incorporasse outros usos tecnológicos que permitissem a interação entre professor e aluno, mas ainda não era a condição mínima para se chamar de aprendizagem ativa. Essa realmente aconteceu quando o professor passou a ser passivo frente as demandas que os alunos passaram a fazer para participar ativamente do processo. E, aí, mais uma vez, a questão de ser colaborativa não foi uma característica da aprendizagem ativa, ao contrário, foi difícil e ainda é muito custoso em termos de investimento no planejamento de curso, fazer atividades que fossem além da aprendizagem ativa individual. Não se está diminuindo o valor da aprendizagem colaborativa, mas ela é um complemento interessante e importante, além de dar a oportunidade para que o protagonismo passe ao aluno.
O Ambiente Virtual de Aprendizagem Vivencial (AVAV) da Newis.Cool é baseada na aprendizagem ativa e utiliza a aprendizagem colaborativa quando isso é necessário e não como regra geral.
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